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Estudantes do 1º ano de medicina e por meio desse blog temos o objetivo não só de informar sobre o tema Epidemias Virais e Superbactérias, mas também, simultaneamente, aprender mais sobre o assunto e tentar enxergar a extensão desse problema no meio hospitalar e a visão social e bioética que o cerca.

terça-feira, 25 de novembro de 2014

A Declaração de Washington para acabar com a epidemia da aids


Por Ana Luiza Gomes 
Washington (EUA) – Apesar de todos os avanços científicos no campo do combate ao HIV/aids, ainda há muito a ser feito. A Declaração de Washington “Virando o Jogo Juntos” vem para oficializar o compromisso de governos, pesquisadores, profissionais da saúde e sociedade civil. Leia, abaixo, a declaração, assine e faça parte desse grupo engajado.
Para virar o jogo juntos, precisamos:
  1. Aumentar novos investimentos específicos. Podemos salvar vidas, evitar infecções e reduzir o custo global da epidemia com o aumento imediato e estratégico de investimentos. Progresso maior requer comprometimento proporcional com financiamento de doadores globais e locais, inclusive de governos nacionais do mundo todo.
  2. Assegurar a prevenção do HIV, seu tratamento e cuidado com base em evidências e em conformidade com os direitos humanos daqueles em maior risco e os mais carentes. Isso inclui os homens que fazem sexo com homens, transgêneros, usuários de drogas, mulheres vulneráveis, jovens, grávidas vivendo com o HIV e profissionais do sexo, bem como outras populações afetadas. Ninguém pode ser excluído se quisermos alcançar nosso objetivo.
  3. Acabar com o estigma, a discriminação, as sanções legais e as violações dos direitos humanos para pessoas vivendo com o HIV e as populações em risco. O estigma e o preconceito dificultam todos os nossos esforços e evitam a entrega de serviços essenciais.
  4. Aumentar consideravelmente o teste do HIV, aconselhamento e ligação com serviços de prevenção, cuidados e apoio. Todos têm o direito de conhecer seu status sorológico para o HIV e de receber o tratamento, cuidado e apoio de que precisam. 
  5. Fornecer tratamento para todas as mulheres grávidas ou amamentando que vivem com o HIV para interromper a transmissão perinatal: é possível apoiar as mulheres para que permaneçam vivas e saudáveis e erradicar as infecções pediátricas pelo HIV. 
  6. Expandir o acesso à terapia antirretroviral para todos que precisarem. Não conseguiremos acabar com a aids até que a promessa do acesso universal se torne realidade.
  7. Identificar, diagnosticar e tratar a TB. Implantar programas de prevenção da TB por meio de serviços integrados para o HIV e TB. Chega de viver com o HIV, mas morrer de tuberculose.
  8. Acelerar as pesquisas sobre novos recursos para a prevenção e tratamento do HIV, inclusive novas abordagens, tais como a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e microbicidas, e a distribuição otimizada de recursos conhecidamente eficazes, desde preservativos até o tratamento como meio de prevenção. Expandir a pesquisa de uma vacina e da cura. A pesquisa é fundamental para nos levar ao fim da epidemia.
  9. A mobilização e o envolvimento significativo das comunidades afetadas devem estar no centro das respostas coletivas. A liderança daqueles diretamente afetados é essencial para uma resposta eficaz ao HIV/aids.  Os desafios que nos esperam são enormes, mas os custos do fracasso são ainda maiores. Convocamos todos os cidadãos da comunidade global, no espírito de solidariedade e ação conjunta, e com o engajamento total da comunidade de pessoas vivendo com o HIV, a renovar a percepção de urgência da expansão global da luta contra a aids. Precisamos agir com base no que sabemos. Precisamos começar a acabar com a aids – Juntos.

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