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Estudantes do 1º ano de medicina e por meio desse blog temos o objetivo não só de informar sobre o tema Epidemias Virais e Superbactérias, mas também, simultaneamente, aprender mais sobre o assunto e tentar enxergar a extensão desse problema no meio hospitalar e a visão social e bioética que o cerca.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Hospital Municipal de Maringá trata quatro pacientes com superbactéria

Fonte: Jornal O Diário
Estão isolados em uma ala no Hospital Municipal (HM) de Maringá quatro pacientes contaminados com a superbactéria KPC. São dois homens e duas mulheres – três são idosos – que estavam internados em outros hospitais. Eles não passaram bem após receberem alta e procuraram atendimento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) zona sul.
Os pacientes foram submetidos a exames considerados de rotina. A medida atende a protocolo do Ministério da Saúde (MS). Para o tratamento, eles foram encaminhados ao HM. Resistente a vários antibióticos disponíveis no mercado, a KPC é uma bactéria de ambiente hospitalar que em organismos mais debilitados pode levar o paciente a morte.
"Em três pacientes, a bactéria está colonizada – ou seja, apenas habita o organismo e em apenas um há a infecção. Neste tipo de situação, a bactéria habita o organismo, mas causa também infecção", explicou o médico infectologista e coordenador da Comissão de Controle de Infecções do HM, Luiz Jorge Moreira Neto.
Cada paciente está em um quarto. Eles recebem cuidados de profissionais especializados que utilizam roupas especiais. Apesar da preocupação, o infectologista não acredita que essa superbactéria possa contaminar outros pacientes do HM.
"Eles foram contaminados em outras unidades então não é uma bactéria do Municipal. Por isso, não há risco aos demais pacientes. Neste momento, todos estão estáveis", completou. Ainda segundo Moreira Neto, não há prazo de alta para esses pacientes. Os nomes e idade dos pacientes são mantidos em sigilo pelo HM.

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