O Brasil vive atualmente considerável risco de desenvolver uma epidemia de Febre Chikungunya. Foram confirmados mais de 800 casos desde que o vírus emergiu no país, em meados de setembro, e em Feira de Santana, na Bahia, a situação já é considerada endemica. Mas afinal, com que tipo de ameaça estamos lidando?
A Febre Chikungunya é uma arbovirose causada pelo RNA vírus Chikungunya (CHIKV), da família Togaviridae e do genero Alphavirus. Seu nome deriva de uma palavra em Makonde e significa "aqueles que se dobram". Desde seu primeiro isolamento, na Tanzania em 1952, surtos ocorreram na África, Ásia e mais recentemente na Europa e nas Américas.
Os principais vetores são mosquitos Ae. aegypti, mesmo transmissor da dengue, e Ae. albopictus, ambos presentes em todos os trópicos, com Ae. albopictus encontrados também em latitudes mais temperadas, o que torna essas regiões suscetíveis a propagação do vírus.
Após adquirir o vírus de algum reservatório, que pode ser o homem e alguns outros vertebrados, o mosquito leva 10 dias para ser capaz de transmití-lo. O hospedeiro suscetível,, quando picado, irá manifestar os sintomas após um período de incubação médio de 3 a 7 dias.
O vírus CHIKV pode causa doença aguda, que pode durar de 3 a 7 dias, subaguda, quando ocorre uma melhora mas os sinais reaparecem e cronica, quando os sintomas persistem por mais de tres meses.
Os sintomas típicos da doença são:
- Febre
- Poliartralgia (dor nas articulações)
- Cefaleia
- Mialgia (dor muscular)
- Dor nas costas
- Náusea
- Vomito
- Exantema (erupção cutanea)
Não existe tratamento antiviral específico para CHIKV, logo o foco é amenizar os sintomas através de fármacos. O uso de aspirina não é recomendado, por aumentar o risco de hemorragia.
Qualquer dúvida consulte a cartilha do Ministério da Saúde sobre a Febre Chikungunya clicando aqui.
Até a próxima!
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